Uma das figuras seminais da literatura francesa, não pela técnica dramática ou excelência poética: seus enredos são copiados, seus personagens quase caricatos, mas a filosofia em suas peças, seu humor e sua sátira feroz faz com que todo francês alfabetizado o leia. Uma filosofia racionalista que poderia ser endossada por Voltaire - uma filosofia moral pagã, que legitimava o prazer e não tinha noção do pecado. A França o reverencia como a Inglaterra reverencia Shakespeare; mas ele é só uma parte do bardo inglês, sendo Racine e Montaigne as outras partes que comporiam a mesma estatura de Jaquespère para os gauleses. Sua obra é uma guerra constante contra o pedantismo, o fanatismo, a superstição e a impostura. O documentário não está a altura do personagem - mas é um começo.
Mais fontes em:
http://www.site-moliere.com/
Molière: sa vie:
Jean-Baptiste Poquelin fut acteur, dramaturge, metteur en scène, directeur de troupe, tout à la fois. De plus, il tient sa place dans le panthéon des plus grands écrivains français, non seulement à cause de la façon dont il maniait ses vers, mais parce qu’il fait rire. C’est avant tout un auteur comique, et son œuvre emprunte toute méthode concevable pour exulter ses spectateurs.
Sa vie, d’ailleurs, fut une série de tourbillons. Sans cesse atteint de maladies, Molière connut de grands succès aussi bien que l’échec total. Il était à la fois adoré par ses amis et détesté par un grand nombre d’ennemis. D’une part on le comblait de louanges, de l’autre on l’accablait de calomnies.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Moliere (fraquim)
Segunda parte:
Todas as suas peças estão disponíveis on line.
Para download em inglês:
http://www.gutenberg.org/browse/authors/m#a791
Para download em francês (somente algumas peças):
http://www.gutenberg.org/browse/languages/fr
Para ler on line (em francês) - completo:
http://www.site-moliere.com/pieces/
Samba to Bossa - Documentário da BBC - Legendado
Já legendei as três primeiras partes, vou repetir o post só com os trechos já atualizados. Com o tempo termino, é que dá um trabalhãããoo...
Documentário da BBC sobre música brasileira, essa é a primeira parte. O documentário tenta mostrar a evolução da sociedade brasileira através da música, a identidade nacional se revelando ou nascendo através dos diferentes ritmos e fusões musicais através dos tempos. O nascimento do samba, a variedade de ramos derivados dele, a evolução do samba de raiz em samba do morro, samba-canção, etc., seu uso por Getúlio para buscar a unidade cultural do país, a utilização da música como "prova" do mito da democracia racial no Brasil, Carmen Miranda, Dorival Caymmi, Jobim, Vinícius, e, é claro, João Gilberto.
Parte 1 de 6
Parte 2 de 6
Parte 3 de 6
Parte 4 de 6
* As partes 5 e 6 ainda estão em processo de tradução... se alguém se dispuser a ajudar, agradeço imenso - aliás, estou com aproximadamente 20 documentários da TV francesa para traduzir, e esses sim, tomam tempo; praticamente estou aprendendo francês em voz alta agora, antes só lia, e mesmo assim pouco. Se tiver alguém disposto a ajudar, podemos negociar escambo em cachaças de Salinas...
Parte 5 de 6
Parte 6 de 6
Documentário da BBC sobre música brasileira, essa é a primeira parte. O documentário tenta mostrar a evolução da sociedade brasileira através da música, a identidade nacional se revelando ou nascendo através dos diferentes ritmos e fusões musicais através dos tempos. O nascimento do samba, a variedade de ramos derivados dele, a evolução do samba de raiz em samba do morro, samba-canção, etc., seu uso por Getúlio para buscar a unidade cultural do país, a utilização da música como "prova" do mito da democracia racial no Brasil, Carmen Miranda, Dorival Caymmi, Jobim, Vinícius, e, é claro, João Gilberto.
Parte 1 de 6
Parte 2 de 6
Parte 3 de 6
Parte 4 de 6
* As partes 5 e 6 ainda estão em processo de tradução... se alguém se dispuser a ajudar, agradeço imenso - aliás, estou com aproximadamente 20 documentários da TV francesa para traduzir, e esses sim, tomam tempo; praticamente estou aprendendo francês em voz alta agora, antes só lia, e mesmo assim pouco. Se tiver alguém disposto a ajudar, podemos negociar escambo em cachaças de Salinas...
Parte 5 de 6
Parte 6 de 6
William S. Burroughs
William Seward Burroughs II (5 de fevereiro de 1914 – 2 de agosto de 1997) foi um escritor, pintor e crítico social nascido nos Estados Unidos. A sua obra mais conhecida é Almoço Nu (Naked Lunch). Grande parte de sua obra, de atmosfera fantástica e grotesca, tem caráter autobiográfico. Apesar de fazer parte da chamada geração beat, seus livros têm pouco em comum com o restante desses autores, já que a linguagem utilizada provém de fluxos de consciência durante o uso de alucinógenos. Nesse documentário da TV francesa, essa característica é aproveitada, fazendo uma mistura de trechos biográficos com um fluxo imagético que replica a não linearidade dos textos/fluxos de consciência.
Geração Beat (Beat generation em inglês) é um termo usado tanto para descrever um grupo de escritores americanos,que vieram a se tornar conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles descreveram e inspiraram - esses escritores foram posteriormente chamados beatniks. As principais obras da geração Beat na literatura são Howl (1956) de Allen Ginsberg, Naked Lunch (1959) de William S. Burroughs e On the road (1957) de Jack Kerouac. On the road transformou o amigo de Kerouac, Neal Cassady, em um herói dos jovens. Os membros da Geração Beat rapidamente desenvolveram uma reputação como os novos boêmios hedonistas que celebravam a não-conformidade e a criatividade espontânea. O adjetivo beat, do inglês, tinha as conotações de cansado, batido ou superado, mas quando usado por Kerouac esse também incluía as paradoxais conotações de "upbeat", "beatific", e a associação musical de ser "na batida".
Os escritores Beat davam enfâse em um engajamento visceral em experiências com as palavras combinadas com a busca por um entendimento espiritual mais profundo (muitos deles desenvolveram interesse pelo Budismo, por exemplo). Ecos da Geração Beat podem ser vistos em muitas outras subculturas, como hippies, punks, etc.
Homossexual depois da morte acidental da esposa, Burroughs foi um dos pioneiros da literatura experimental, tanto no universo léxico escatológico, urbano, comum e absurdo como no consumo de drogas para produção subjetiva de textos - a transição caótica das imagens do documentário, entremeados de textos do Burroughs, traz um pouco dessa atmosfera beat, meio pós-tudo. Em 96, com 82 anos e tendo usado drogas por mais de 50 anos, com um histórico de desregramento atravessando o século, perguntaram pra ele como ele se sentia - e ele: "Se eu soubesse que eu ia viver tanto, teria me cuidado melhor".
E, depois de tudo isso dito, vale também relembrar uma frase do Truman Capote, quando foi apresentado à então incipiente literatura beat: "isso não é escrever, isso é datilografar"!
Geração Beat (Beat generation em inglês) é um termo usado tanto para descrever um grupo de escritores americanos,que vieram a se tornar conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles descreveram e inspiraram - esses escritores foram posteriormente chamados beatniks. As principais obras da geração Beat na literatura são Howl (1956) de Allen Ginsberg, Naked Lunch (1959) de William S. Burroughs e On the road (1957) de Jack Kerouac. On the road transformou o amigo de Kerouac, Neal Cassady, em um herói dos jovens. Os membros da Geração Beat rapidamente desenvolveram uma reputação como os novos boêmios hedonistas que celebravam a não-conformidade e a criatividade espontânea. O adjetivo beat, do inglês, tinha as conotações de cansado, batido ou superado, mas quando usado por Kerouac esse também incluía as paradoxais conotações de "upbeat", "beatific", e a associação musical de ser "na batida".
Os escritores Beat davam enfâse em um engajamento visceral em experiências com as palavras combinadas com a busca por um entendimento espiritual mais profundo (muitos deles desenvolveram interesse pelo Budismo, por exemplo). Ecos da Geração Beat podem ser vistos em muitas outras subculturas, como hippies, punks, etc.
Homossexual depois da morte acidental da esposa, Burroughs foi um dos pioneiros da literatura experimental, tanto no universo léxico escatológico, urbano, comum e absurdo como no consumo de drogas para produção subjetiva de textos - a transição caótica das imagens do documentário, entremeados de textos do Burroughs, traz um pouco dessa atmosfera beat, meio pós-tudo. Em 96, com 82 anos e tendo usado drogas por mais de 50 anos, com um histórico de desregramento atravessando o século, perguntaram pra ele como ele se sentia - e ele: "Se eu soubesse que eu ia viver tanto, teria me cuidado melhor".
E, depois de tudo isso dito, vale também relembrar uma frase do Truman Capote, quando foi apresentado à então incipiente literatura beat: "isso não é escrever, isso é datilografar"!
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